Campus Bagé

Através de uma iniciativa do Núcleo de Desenvolvimento de Pessoal (Nudepe), servidores da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) participam de um curso de proficiência em leitura em inglês, no campus Bagé. A atividade conta com 20 participantes e é coordenada pela servidora Clarissa Falleiro, tradutora na Reitoria da Unipampa. O curso, que tem duração de 20 horas, teve início no dia 03 de março e ocorre até o dia 05 de maio.

O primeiro encontro serviu para analisar o nível de conhecimento dos alunos, já que não foi realizado um teste de nivelamento prévio. Clarissa explica que ao longo da aula, os participantes receberam textos de diferentes níveis para trabalhar algum aspecto das estratégias de leitura. “A ideia é que eles percebam que é possível encontrar as informações mesmo quando o vocabulário é mais avançado”, diz.

Para buscar melhorar tanto a fala quanto a escrita, a servidora Graciela Maldaner está participando das aulas. Segundo ela, apesar de ter um conhecimento de básico a intermediário, o curso vai melhorar o desenvolvimento de suas atividades como técnica de laboratório. “Penso que poderá auxiliar nas leituras de artigos, manuais de alguns equipamentos e na operação dos mesmos”, afirma.

Foto: Murilo Dotto

Por ser focado na leitura, Clarissa acredita que o curso vai auxiliar na quebra do paradigma de que "o inglês é difícil". “O que acontece é que muitas pessoas criam um bloqueio com a língua. Este curso tem entre seus objetivos desmitificar essa ideia, e mostrar que é possível ler e interpretar os mais variados tipos de texto mesmo sem dominar o idioma”, explica a instrutora.

E foi essa dificuldade, principalmente na conversação, que motivou o técnico em telecomunicações do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTIC), Jean Nunes Laner, a frequentar a capacitação. “O curso de leitura ajudará em todas as formas de comunicação na língua, no entendimento de documentação estrangeira, pois, como trabalho no NTIC, a maioria das informações da área encontra-se nesse idioma”, relata.

A instrutora afirma que ter conhecimento sobre a língua inglesa deixou de ser diferencial, mas, sim, é essencial. “Em um mundo global, temos que estar familiarizados com o idioma global, que ainda é o inglês, lembrando que o mandarim vem com tudo”, finaliza.

Com informações de Murilo Dotto