Progepe lança Cartilha de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres
A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe), da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), lançou uma "Cartilha de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres". A ação foi realizada hoje, 25 de novembro, em alusão ao Dia Internacional da Violência contra a Mulher. A inciativa é da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), vinculadas à Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) da Progepe.
O objetivo da cartilha é informar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a urgente necessidade de prevenir e eliminar a violência contra as mulheres. O material traz os tipos de violência contra a mulher, o ciclo de violência, os mitos sobre a violência doméstica e como buscar ajuda. O documento foi enviado a todos os servidores, docentes e técnicos via e-mail. A campanha com a cor laranja simboliza a luta pela eliminação da violência contra a mulher. Por ser uma cor vibrante e positiva, o laranja representa um futuro livre de violência.
O Dia Internacional da Violência contra a Mulher foi instituído em 17 de dezembro de 1999 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, como uma homenagem ao sacrifício de Las Mariposas. A data homenageia as irmãs Mirabal, Pátria, Minerva e Maria Teresa, dominicanas que ficaram conhecidas como Las Mariposas por sua opusição à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, tendo sido assassinadas em 25 de novembro de 1960.
Segundo o Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2021, a porcentagem de mulheres que afirmaram ter sofrido algum tipo de violência ou agressão no período de 12 meses anteriores - durante a pandemia de COVID-19 - foi de 24,4%, o que equivale a 17 milhões de mulheres. A maioria dos casos acontece dentro de casa: 48,8% delas relataram que a violência mais grave sofrida no último ano ocorreu no ambiente doméstico. Por outro lado, 44,9% das mulheres afirmam não terem feito nada diante da agressão. Vale lembrar que ainda há casos de violência doméstica não computados devido à vergonha, à coação e ao medo que as vítimas têm em denunciar.
Confira a íntegra da Cartilha de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres
Com informações de Cindy Rosa Martinez
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