A Universidade Federal do Pampa segue engajada no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Além das ações de limpeza e revisão das dependências de campi e reitoria, a Unipampa participou, em ao menos duas cidades, do Dia D de combate ao mosquito, ação que mobilizou Exército, Governo Federal, Estado e Municípios durante o sábado, 13 de fevereiro.

No Dia D de combate ao mosquito, o reitor, professor Marco Antonio Hansen, foi o representante do Governo Federal da ação em Santa Cruz do Sul e auxiliou nas visitas aos domicílios e na conscientização da população local. Ao todo, a força-tarefa coordenada por Exército e Secretaria Municipal de Saúde recolheu o equivalente a 22 cargas de caminhões-caçamba de resíduos com potencial de acúmulo de água e proliferação das larvas do mosquito ao longo das quase 10 horas de atividade. “Esse é um combate que deve ser feito em todas as cidades e continuamente, pelo menos até passar o inverno. É um problema mundial e extremamente grave”, avalia o reitor a respeito do risco das doenças transmitidas pelo vetor.

Em Bagé, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proext) participou das ações de informação à comunidade na barraca instalada pela 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada na Praça da Estação. Os servidores Ana Carolina Nogueira e Rafael Hetsper também atuaram na abordagem porta a porta para a distribuição de material informativo e prestação de esclarecimentos necessários tanto à prevenção quanto à eliminação dos possíveis focos do vetor.

As unidades acadêmicas e os prédios da reitoria da Unipampa também são vistoriados durante a rotina de manutenção para eliminação e prevenção contínua contra possíveis ambientes de desenvolvimento do mosquito.  Exemplo disso são as medidas relatadas pelo coordenador Administrativo do Campus São Gabriel, Luís Eduardo Vieira. “Nossa equipe de manutenção predial tem realizado, periodicamente, verificação da existência de águas paradas, após as chuvas, para eliminarmos a possibilidade de contaminação, e a equipe de limpeza faz a verificação no interior dos prédios, no momento em que realização a limpeza dos mesmos”.

O Campus Itaqui também está atento à eliminação de possíveis criatórios de mosquito enquanto realiza suas manutenções periódicas, conforme explica o coordenador Administrativo, Cleber Sanches Lopes. "[Fizemos] solicitação às equipes de funcionários terceirizados da Limpeza, Manutenção Predial, Serviços Agropecuários, Vigilância e Portaria para ficar atentos e a tomar as medidas para eliminar qualquer possível criadouro do mosquito. Caso não seja possível, devem comunicar imediatamente a Direção", explica. Contato com a Vigilância Sanitária do município para auxílio com material e orientações e verificação de possíveis locais aptos a criadouros do mosquito, com registro fotográfico e tomada de ações imediatas, também são as ações que estão sendo tomadas.

As orientações do Ministério da Saúde buscam eliminar o acúmulo de água, ambiente no qual as larvas do mosquito são depositadas e o inseto se desenvolve. A força-tarefa nacional contra o Aedes aegypti deve continuar com novas ações nas próximas semanas e conta com o apoio dos órgãos da administração federal, como a Unipampa.