Visando integrar os grupos ligados ao meio ambiente e, em especial, à Coleta Seletiva dos campi da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), a Comissão para a Coleta Seletiva e Solidária (CCSS) terá como linha de ação a visita direta a todos os campi. Na oportunidade, os problemas serão analisados caso a caso, estreitando-se as relações com os poderes públicos municipais.

As demandas crescem em função da Lei nº 12.305/2010, que estabelece as obrigações das prefeituras e de todos que produzem material reciclável, contaminante, perigoso, entre outros.  Conforme o administrador Luís Fogaça, representante da CCSS, após as leis entrarem em vigor, estados e municípios têm dificuldade de adaptar-se e fazer frente aos desafios de uma sociedade cada vez mais produtora de resíduos e com pouco espaço para destiná-los.

Fogaça destaca que a partir do momento em que uma instituição governamental como a Unipampa se engaja numa proposta de selecionar, separar e doar materiais recicláveis para as associações ou cooperativas de catadores regularizadas, além de fazer sua obrigação, está sinalizando à população os caminhos que devem ser seguidos por uma coletividade consciente de seus deveres com o futuro.

O primeiro a receber a ação da CCSS foi o Campus Dom Pedrito. Na ocasião, Fogaça esteve em tratativas com a comunidade acadêmica, autoridades do Campus e pessoas ligadas à reciclagem do município. “Muito se colheu para uma primeira abordagem e acreditamos que a comunidade saberá responder ao chamamento das ações que a Coleta Seletiva proporá”, afirma Fogaça.

A intenção é valorizar os catadores, poupar espaços públicos de destino de resíduos e dar uma nova vida aos materiais para economizar energia de produção. Neste processo, a Unipampa entra como doadora, mas também quer se comportar como um agente incentivador de ações que tenham origem nas comunidades em que está sediada.

Com informações de Luís Fogaça